Meio Ambiente

26/10/2011 - 09h08
Nova tecnologia permite mapeamento detalhado das florestas.

Sistema de monitoramento desenvolvido pelo Instituto Carnegie para Ciência detecta minuciosamente biodiversidade das florestas, composição do solo e captura de carbono, e pode auxiliar na preservação de ecossistemas.
Já diz uma máxima popular que para preservar é necessário conhecer. Se o ditado for verdadeiro, o novo sistema de monitoramento florestal criado pelo Instituto Carnegie para Ciência, que oferece um mapeamento detalhado para a vegetação, promete ser de grande valia para a conservação da natureza. Resta saber se essa tecnologia será realmente utilizada para ajudar a manter de pé nossas florestas e alimentar nossa esperança de um futuro mais verde.
O Airborne Taxonomic Mapping System (Sistema de Mapeamento Taxonômico Aéreo – AtoMS) foi idealizado por Greg Asner, pesquisador do Instituto Carnegie, a partir Carnegie Airborne Observatory (Observatório Aéreo Carnegie – CAO), e consegue captar imagens individuais de árvores a uma taxa de 500 mil ou mais por minuto, permitindo aos cientistas criar um mapa tridimensional de alta resolução da estrutura física, química e ótica da floresta.

Leia mais: https://envolverde.com.br/noticias/nova-tecnologia-permite-mapeamento-detalhado-das-florestas/

 

EXCLUSIVO:

Pesquisa avalia regeneração de dentes a partir de celulose bacteriana

 

Um estudo realizado por uma doutoranda do Instituto de Química, IQ, câmpus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista , Unesp, avalia a utilização de um material feito a partir de celulose bacteriana para a regeneração dentária.

A pesquisa da cirurgiã-dentista Sybele Saska, utiliza a celulose da bactéria Acetobacter xylinum, um microorganismo encontrado em frutas e legumes em decomposição.

O material pode recuperar tecidos ósseos em um período de 7 a 15 dias, o tempo varia de acordo com o tamanho do dano. A capacidade regenerativa foi comprovada por testes in vitro e por um ensaio piloto com coelhos.

O produto levou cerca de um ano e meio para ser produzido e teve sua patente depositada em maio do ano passado, com o apoio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp.

A membrana é composta, além da celulose bacteriana, por colágeno, um mineral que compõe o esmalte do dente, chamado de hidroxiapatita e peptídeos sintéticos, que são sequências de aminoácidos. Os peptídeos utilizados na pesquisa são capazes de regular o crescimento ósseo e contribuem com a regeneração.

“Essa inédita combinação traz uma nova perspectiva para o processo de regeneração de tecido ósseo”, explicou a pesquisadora. Segundo ela, apenas defeitos ósseos pequenos podem ser tratados com esse tipo de material.

A pesquisa foi premiada durante a 88ª Sessão Geral da Associação Internacional de Pesquisa Dentária, em julho de 2010, em Barcelona, na Espanha.
*Com informações da Unesp.

Os primeiros membros do Greenpeace a bordo do pesqueiro "verde"

a paz é verde
Como surgiu o Greenpeace?
O grupo ambientalista mais famoso do mundo completa 40 anos. Teve início em 15 de setembro de 1971, quando 12 pessoas, entre jornalistas e defensores da natureza, saíram de Vancouver, no Canadá, para as ilhas Aleutas, à oeste do Alasca

Heloísa Noronha
Mundo Estranho - 09/2011

A bordo do barco de pesca Phyllis Cormack, pretendiam protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. Com o mundo em plena Guerra do Vietnã, o protesto causou comoção. O grupo não chegou ao destino: foi preso pela guarda costeira americana em 20 de outubro e enviado de volta a Vancouver.

A viagem, porém, não foi em vão: o Greenpeace virou manchete de jornais e a fama fez com que outro teste nuclear previsto fosse adiado - ele aconteceu, mas foi o último nas ilhas Aleutas. Hoje a organização não-governamental com sede em Amsterdã, Holanda, está presente em 42 países, incluindo o Brasil.

NOME FÁCIL
O barco tinha uma bandeira com as palavras "green" e "peace". Isoladas, não cabiam no bottom vendido para arrecadar fundos para a viagem. Por isso acabaram sendo grudadas, dando nome à ONG

DO CONTRA
Patrick Moore
, um dos fundadores do Greenpeace, hoje critica os preceitos da ONG e defende muitas coisas que ela combate, como energia nuclear, alimentos transgênicos e a criação de peixes em cativeiro

• A Sea Shepherd, que luta para preservar espécies marinhas colocando até bombas em barcos, foi fundada por um membro expulso do Greenpeace, Paul Watson

 

Biodiversidade deve ser oportunidade de negócios para MPE

 

Pequenos e médios empresários brasileiros estão distantes das discussões sobre uso sustentável da biodiversidade, segundo gerente da CNI. Foto: Mauricio Mercadante
É preciso mostrar a biodiversidade como oportunidade de negócios, seja no desenvolvimento de novos produtos ou no aprimoramento de tecnologias que garantam o uso correto dos recursos naturais. A opinião é do secretário de biodiversidade e florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bráulio Dias.
De acordo com ele, o governo prepara uma série de medidas para que a Política Nacional de Biodiversidade possa refletir as preocupações e necessidades dos pequenos e médios empresários em relação ao uso sustentável da biodiversidade. Uma das iniciativas é uma cartilha adaptada à realidade econômica e cultural brasileira.
A intenção, segundo Dias, é aproximar os pequenos e médios empresários da discussão sobre os objetivos traçados no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) até 2020. O plano foi definido na 10ª Convenção das Partes da CDB, realizada em Nagoya (Japão), em outubro de 2010, juntamente com as metas de Aichi de Biodiversidade.
Dias lembrou que as metas de Aichi começaram a ser internalizadas pelo setor empresarial em agosto deste ano a partir dos Diálogos sobre Biodiversidade, um processo conduzido pelo MMA de consulta setorial e que já envolve empresários, ONGs e povos tradicionais. O setor acadêmico e os governos deverão ser ouvidos até o final de novembro.
Apesar de serem maioria, os pequenos e médios empresários brasileiros estão distantes das discussões sobre uso sustentável da biodiversidade, segundo Shelley de Sousa Carneiro, gerente executivo de meio ambiente e sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Durante a reunião do Movimento Empresarial pelo Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB), em 31 de outubro, em São Paulo, para definir como os empresários irão incorporar as metas para a biodiversidade definidas pela Convenção da Biodiversidade da ONU, o líder empresarial defendeu maior envolvimento do setor nas políticas públicas de meio ambiente.
Com informações do MMA.
* Publicado originalmnte no site EcoD.

 


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